...logo: espero que este texto
seja funcional para tentarmos discutir:
o que é "BALELA", e o que é "LEGAL"!
Obs: MUITOS PROFISSIONAIS SÉRIOS E COMPETENTES UTILIZAM E CONHECEM MUITO BEM O TERMO "FUNCIONAL" E SEU SIGNIFICADO. MUITOS NÃO. ESPERO NÃO INCOMODAR NINGUÉM (MAS TALVEZ INCOMODE). PORÉM, DEIXO CLARO QUE TRATA-SE DE UMA REFLEXÃO. (para todos nós...).
Dia desses, treinando com um
amigo e colega de trabalho (Bruno Delgado) surgiu a ideia para este texto.
Conversávamos sobre varias coisas até que o “funcional”
virou tema. Falamos sobre a origem da coisa, determinados exercícios (bons ou
não, interessantes ou não, ridículos ou não), vídeos que vemos no youtube, enfim... Até que ele comentou:
“então, outro dia eu vi o termo musculação funcional...”.
Certa vez vi isso também, escrito
não lembro onde: Musculação Funcional!
Vamos “voltar ao básico” (como faz
e tem feito brilhantemente uma professora cujo trabalho eu admiro, Marília
Coutinho): Existe uma vontade ENORME por parte de alguns profissionais e
empresas de colocar o nome funcional em tudo o que faz (para dar VALOR às
coisas). É como se uma coisa fosse “boa”, mas a partir do momento que ela deixa
de ser só uma “coisa” pra virar “coisa funcional”, aí meu amigo (e amiga)... a
mágica acontece!
Exemplo disso: “antes” tínhamos
pilates, hidroginástica, ginástica laboral, corrida, musculação, etc, etc,
etc... Hoje em dia temos pilates funcional, hidroginástica funcional, ginástica
laboral funcional, corrida funcional e... Musculação Funcional!
Musculação É treinamento de força
(treinamento resistido, treinamento com pesos, treinamento contra resistência),
que “desde os primórdios, até hoje em
dia...” gera adaptações MORFOLÓGICAS e FUNCIONAIS na pessoa,
indivíduo. Ou seja, “desde os
primórdios, até hoje em dia...” quem faz MUSCULAÇÃO, aumenta o TAMANHO de
seus músculos e a FORÇA de seus músculos (nas circunstâncias adequadas,
obviamente). Estas adaptações (aumento da FORMA e da FUNÇÃO) geram diversos
benefícios ao organismo (benefícios musculoesqueléticos, metabólicos e
cardiovasculares). Sendo assim, MUSCULAÇÃO
aumenta a FUNCIONALIDADE das
pessoas. Sendo assim (2), MUSCULAÇÃO É
FUNCIONAL (como a corrida, o pilates, a hidroginástica, a ginástica laboral,
que também trazem certa funcionalidade ao indivíduo).
Então “tá”: se MUSCULAÇÃO É FUNCIONAL, usar o
termo Musculação Funcional como uma “nova e revolucionária modalidade” é tão
redundante quanto dizer NATAÇÃO AQUÁTICA (por exemplo...). “Não
quero mais fazer musculação, agora quero fazer musculação funcional!” - “Que
bacana, vai deixar de fazer natação para fazer natação aquática também?”.
Muitas vezes (infelizmente) ouvimos
que, determinados exercícios físicos estão “ultrapassados”, “antiquados”, “retrógrados”,
“arcaicos”. Vale lembrar que:
QUEM TRABALHA COM MODA, É ESTILISTA, não educador físico!
Sem dúvida, muita “coisa” cai em
desuso (ótimo, se precisar cair: por deixar de ser útil, por não ser adequada, por não ser
segura, por ser arriscada ou desnecessária). Agora, muita “coisa antiga” não
deixa de ser boa/adequada com o tempo (se continuar eficiente, segura, útil; não precisa
cair em desuso NUNCA). E o melhor, muita “coisa nova” passa a ser útil, eficiente
e segura. Dessa forma, é interessante que seja somada às “boas antigas”. Agora,
definir que é “boa” SÓ PORQUE é “nova”, não dá né?
Leia, também, outros desabafos pessoais:
A Prática e o Praticante (de Musculação)
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Beijos e abraços,
Carlos Henrique Costa Sapucaia
concordo que, em se tratando de atividades físicas, não há moda ou novidade, mas sim o aprimoramento - principalmente do chamado "antigo".
ResponderExcluiradorei o texto!
Perfeito! Obrigado pelo comentário Laila! Beijos
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